A terapia, de fato, só funciona se o sujeito estiver disposto a se engajar no processo. Diferente de um medicamento que pode ser administrado até com o paciente inconsciente, a terapia só funciona a partir do movimento do sujeito.
Isso não quer dizer que a pessoa tem de chegar absolutamente pronta, amadurecida e aberta no consultório. Muito pelo contrário, o vínculo de confiança que vai sendo construído no setting terapêutico é que dará o respaldo para que a pessoa vá se engajando responsavelmente em seu processo de autoconhecimento, no qual o psicólogo é coadjuvante… o sujeito é o ator principal.
Este mesmo processo, de responsabilidade e confiança, é de extrema importância também nos processos de tratamento dos casos patológicos como: pânico, depressão etc. Casos estes onde é possível a melhora significativa do paciente, levando-o a uma qualidade de vida para muito além do satisfatório, em muitos casos pode-se mesmo conseguir a remissão da doença.
Mas é preciso sim que o sujeito deseje e invista na terapia… assim como a lâmpada que precisa querer ser trocada.
Sabemos que infelizmente ainda existem alguns preconceitos contra a terapia, mas isso tem saído de cena a passos largos e cada vez mais se acredita no potencial de contribuição da psicologia no bem viver do sujeito.
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