segunda-feira, 26 de julho de 2010

permaneço sem amor, sem luz, sem ar..

Quando o mundo parece girar sem você. E você pensa estar caindo naquela imensidão.

.. e os sentidos não fazem sentido. E a noção se perde.

Os olhos não vêem mais a mesma direção, a visão é embaçada, desfocada.

.. sufoca, desespera, entristece..

Mais uma crise no meio de tantas outras. Onde o natural é assim: estranho. É normal surtar de vez em quando.

Você pode tentar respirar o tempo que for. O ar nunca é suficiente.


Até quando?

quinta-feira, 22 de julho de 2010

Ecstasy pode contribuir com tratamento de TEPT

É o que diz o estudo americano publicado na revista científica Journal Psychopharmacology, com 20 pacientes diagnosticados com TEPT, dentre os quais, 12 receberam ecstasy e 8, placebo.
Cada paciente foi submetido a 12 sessões de psicoterapia com um intervalo de algumas semanas entre uma e outra. Cada sessão tinha a duração de 8 horas.
Passados 2 meses, 10 pacientes do grupo que tomou ecstasy (mais de 80%) apresentaram melhoras o quadro do TEPT. Entre os que tomaram placebo, apenas 2 (25% destes) tiveram resultados positivos.
Todos os participantes da pesquisa tinha o diagnóstico de Transtorno de Estresse Pós-Traumático e já se submeteram sem sucesso a outros métodos de tratamento tradicionais, antes. Aqueles com histórico de psicose ou qualquer tipo de vício foram excluídos da amostra.
De acordo com os pesquisadores, não houveram efeitos adversos decorrentes do uso da droga durante o estudo. Conforme adverte o especialista britânico Simon Wessely, entretanto, a amostra é muito pequena para que se possa tirar uma conclusão definitiva; e portanto, é preciso cuidado.
O estudo foi financiado por uma organização sem fins lucrativos que defende o uso de entorpecentes em tratamentos médicos.

fonte: www.redepsi.com.br

A gente se perdeu



E onde tudo se perdeu?

Em que momento o amor acabou? Em que lugar você errou?

Quando que eu desisti?

Pra onde foram os sonhos criados por nós? Será que um dia você sonhou?

Será que houve mesmo amor?

Em que instante tudo acabou? Qual foi o motivo?

O que restou dessa paixão?

Quando eu parei de sofrer? Quando eu esqueci esse amor?


Foi tudo um erro, mas não parecia..


Será que ainda existe perdão?

segunda-feira, 19 de julho de 2010

Saudade..


Saudade é melhor que caminhar no vazio..

Mas onde guardá-la? Saudade sempre pesa de algum lado..

Nunca se consegue ficar totalmente em paz, sempre tem uma saudadezinha incomodando em algum bolso ou gaveta.

Há a saudade que faz sofrer. Dias e dias de lamentações, pois o amado partiu, mas o amor não.

Mas também há a saudade de recordação. Só a lembrança dos bons momentos, sem mágoa nem dor.

Saudade é um bicho traíra. Ás vezes se pensa que já foi pra sempre.

Mas num domingo de chuva, ao acordar pela manhã.. lá se nota ela, enroscada no seu cobertor.

Saudade combina com dias chuvosos.

Bom mesmo seria esquecer. Hoje e pra sempre. Sem saudade, sem mágoa. Mas também sem boas recordações, pra não dar a ela chance de reaparecer..

quinta-feira, 15 de julho de 2010

Psicologia Social


A psicologia social aborda as relações de um grupo social, portanto se encontra na fronteira entre a psicologia e a sociologia. Ela busca compreender como o homem se comporta em suas interações sociais. Porém, a psicologia social e a sociologia partem de ângulos teóricos diversos. Enquanto a psicologia destaca o aspecto individual, a sociologia se atém à esfera social.

O que a psicologia social faz é revelar os graus de conexão existentes entre o ser e a sociedade à qual ele pertence, desconstruindo a imagem de um indivíduo oposto ao grupo social.

Um conceito básico dessa disciplina é que as pessoas, por mais diversificadas que sejam, apresentam socialmente um comportamento distinto do que expressariam se estivessem isoladas, pois imersas na massa elas se encontram imbuídas de uma mente coletiva.

É esse fator que as leva a agir de forma diferente da que assumiriam individualmente.

A psicologia social também estuda o condicionamento - processo pelo qual uma resposta é provocada por um estímulo, um objeto ou um contexto, distinta da réplica original - que os mecanismos mentais conferem à esfera social humana, enquanto por sua vez a vivência em sociedade igualmente interfere nos padrões de pensamento do homem. Esse ramo da psicologia pesquisa, assim, as relações sociais, a dependência recíproca entre as pessoas e o encontro social.

quarta-feira, 14 de julho de 2010

Medo de me apaixonar


Eu tinha medo de me apaixonar. Medo de sofrer o que não estava acostumada. De me conhecer e esquecer outra vez. De ser verdadeira ao extremo e ficar desprotegida. Medo de perder a vontade de trabalhar, de aguardar que alguma coisa mude de repente, de alterar o trajeto para apressar encontros.
Tinha medo de o telefone tocar. Medo ele não tocar. Medo de inventar desculpa pra correr e me ver livre do medo. De me sentir observada em excesso. Medo de descobrir que a nudez ainda é pouca perto de um olhar insistente que enxerga através da pele.
Eu tinha medo de ser engolida, beijada, tragada como se fosse leve.
Medo de me apaixonar por mim mesma logo agora que tinha desistido desse lado da vida.
Medo de ser a última a vir pra mesa, a última a voltar da rua, a última a chorar.
De não prever o que pode sumir, desaparecer.
Medo de me roubar pra dar a ele, de ser roubada e pedir de volta. Medo de que ele fosse um canalha, de que fosse um poeta, que fosse amoroso, um pilantra... Incerta do que realmente queria. Talvez quisesse todos em um único homem. Todos um pouco por dia.
Medo do imprevisível que era esperado. Medo de que ele mordesse meus lábios.
Medo do lado mais fraco do corpo. Do corpo mais lado da fraqueza.
De que ele fosse o homem certo na hora errada, a hora certa para o homem errado.
Medo de me ultrapassar e me esperar por anos até que, eu antes disso, e eu depois disso pudéssemos nos coincidir novamente.
Medo de largar o tédio. De que ele inspirasse a violência da posse, do egoísmo. Que eu não quisesse repartir ele com ninguém, nem com o passado.
Eu tinha medo de não querer me repartir com mais ninguém além dele. Medo de que ele fosse melhor do que as minhas respostas, pior do que as minhas dúvidas.
Medo de que ele não fosse vulgar para escorraçar, mas deliciosamente rude para chamar.
Que ele se virasse pra não dormir, que acordasse ao escutar a minha voz.
Medo de ser sugada, soprada, recolhida como se fosse paz.
Eu tinha medo de ser destruída, aniquilada, devastada... E não reclamar da beleza das ruínas!

O resgate e o recomeço

Pegar de volta esse blog significa resgatar alguns dos sentimentos perdidos há tempos.. e significa também um recomeço LINDO na minha vida!

O medo de recomeçar, de fazer tudo aquilo de novo, foi embora..


Que coisas boas venham! Mais.. e coisas boas!!